PENSAMENTO DO DIA


SUCESSO é NÃO QUERER FAZER e TER que FAZER!
SUCESSO é FAZER ALGO no DIA e na HORA em que VOCÊ MENOS GOSTARIA de FAZER.

(Marco Aurélio F. Viana).


sábado, 9 de junho de 2012

ATALHOS






Quanto tempo a gente perde na vida? 
Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. 
Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar. 
Aí, mais tarde, demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. 
Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. 
Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor. 
Já adultos, demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. 
Até que um dia a gente faz aniversário: 28 anos, 33, ou 41, talvez 48. 
Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. 
E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado.

Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. 
Que esbanjamento. 
Não falta muito pro jogo acabar. 
É preciso encontrar logo o caminho do gol. 
Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. 
Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. 
Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. 
E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.

Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. 
Queimam etapas. 
Não desperdiçam mais nada.

- Uma pessoa é sempre bruta com você? 
Não é obrigatório conviver com ela.

- O cara está enrolando muito? 
Beije-o primeiro.

- A resposta do emprego ainda não veio? 
Procure outro enquanto espera.

Paciência só para o que importa de verdade. 
Paciência para ver a tarde cair. 
Paciência para tomar um cálice de vinho. 
Paciência para a música e para os livros. 
Paciência para escutar um amigo. 
Paciência para aquilo que vale nossa dedicação. 
Pra enrolação, atalho. 
O menor possível.





(Martha Medeiros).

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